Por Pedro Henrique
20 de julho de 2016
Olá, pessoal!
Não me recordo se já falei isso alguma vez, mas não sou fã de quadrinhos. Acho o gênero legal e interessante, mas não me satisfaz como os livros. Óbvio que isso vai se refletir no volume de quadrinhos que já li e lerei na vida, mas, como dizem, é sempre bom dar uma diversificada. Foi pensando assim que me vi lendo o livro Zootopia: a história do filme em quadrinhos.
Zootopia é uma das mais recentes obras cinematográficas da Disney, lançada este ano e que, como é de se esperar, tornou-se mais um grande sucesso da marca. Esse sucesso, obviamente, repercutiu em outros setores, entre os quais, o literário. A Disney é conhecida, desde sempre, não só por suas obras para o cinema, mas também, por seus livros, em geral, frutos de adaptação cinematográfica. Pensando nisso, nasceu a adaptação em quadrinhos do filme.
O livro, lançado pela Ediouro, é nada mais nada menos do que o próprio filme, só que numa versão quadrinizada. Toda a história é a mesma, com os mesmos personagens, os mesmos dilemas e o mesmo final sem tirar nem por. Eu chego a pensar se a inspiração para o livro não veio dos storyboards do filme, mas isso é papo para outra ocasião.
Tal qual no filme, em Zootopia: a história do filme em quadrinhos, temos Judy Hopps, uma coelhinha sonhadora que não aceita que a chamem de “gracinha”, sonhando em fazer parte do Departamento de Polícia de Zootopia – DPZ. Isso, por si só, já nos diz o que esperar da história. Em busca de seu sonho, Judy fará de tudo para se tornar uma oficial de polícia, ainda que a realidade se mostre bem contrária a isso.
Zootopia é a cidade central do livro, o lugar onde todos podem ser o que quiserem ser e é nesse pensamento que Judy vai tentar a vida na escola de polícia da cidade.
É interessante pensar e perceber que Zootopia é um universo totalmente inusitado, habitado por todas as criaturas selvagens que conhecemos mas que, por uma questão evolutiva, aprenderam a controlar seu instinto animalesco e a viverem civilizadamente. Nesse contexto e já com Judy Hopps fazendo parte da DPZ, começam a surgir casos de desaparecimento de alguns cidadãos da cidade, seguido de incidentes envolvendo animais predadores perdendo o controle de seus instintos. Judy, com muita insistência e com a ajuda do acaso, acaba tendo a oportunidade de investigar um desses casos, porém, sob a ameaçar de perder seu distintivo caso não consiga solucioná-lo.
Junto a ela, temos Nick Wilde, uma raposa sempre vista como um predador traiçoeiro e que, por isso, passou a vestir essa carapuça, aproveitando-se da inocência das pessoas. Judy e Nick acabam se juntando devido a uma série de coisas que acontecem ao longo da história, e passam a investigar o caso dos desaparecimentos juntos.
Não contarei como continua a história, apesar de que suspeito que todos já saibam, não é mesmo? Mas posso dizer que a história (em livro) é bem legal. No entanto, não sei se é por não estar acostumado aos quadrinhos, sinto que a narrativa se passa aos saltos, deixando algumas lacunas em branco; não é nada que prejudique o todo, mas ainda assim, o suficiente para se perceber que a história correu demais.
Quanto a parte gráfica, o livro é perfeito e lindo. E grande! Sim, não é um livro pequeno, apesar de ser fino. Creio que seu formato seja pensado especialmente para as crianças, já que esse é um padrão bastante usado para este público. Ainda assim, ele é bem agradável de ler e, por ser em capa dura, bem resistente também, principalmente se você tem uma sobrinha destruidora de cinco anos de idade. Rs
Até a próxima e boa leitura!
Revisado por Adrien.