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Liga da Justiça: Ponto de Ignição

-Aline Machado

Se nos cinemas as coisas andam meio fracas no setor dos Super-Heróis na Warner – recebendo um “pequeno” UP esse ano com Man of Steel já no setor de animações as coisas se movem na velocidade da luz. Liga da Justiça: Ponto de Ignição, é uma adaptação da famosíssima saga da DC, Flashpoint (Ponto de Ignição) – Centrada na história de Flash, Barry Allen descobre que nem todo mundo pode ser salvo.

“Que eu aceite o que não posso mudar. Que eu tenha a coragem de mudar o que posso. E para saber a diferença, sabedoria eu possa ter.”

Como está na cartilha de quase todo o super-herói, Barry cresceu assombrando pela morte de sua mãe. Tanto poder e tantas possibilidades. Mas se existe algo que aprendemos, é que em eventos do passado não devemos mexer, por “menores” que aparentam. Após acordar em seu local de trabalho, o mundo já não parece o mesmo, ao se deparar com Nora Allen, viva. Barry percebe o peso de suas ações, no exato momento em que constata que o herói Flash não existe mais.

Já disseram em outra saga de outra editora, Grandes poderes requer grandes responsabilidades. No momento em que Barry Allen utilizou seus poderes para evitar o assassinato de sua mãe, não só seu futuro foi rescrito, mas o de todos em sua volta. Não tendo mais a velocidade a seu favor, quebrar a barreira do tempo e reverter o estrago é praticamente impossível. Uma vez que Professor Zoom utiliza a força de aceleração para impedir que Barry consiga energia suficiente para isso.

No mundo paralelo, em Flashpoint. Tudo sai do controle no exato momento em que Diana, a Mulher Maravilha, após se envolver com Arthur Curry, o Aquaman, assassina friamente sua esposa, Mera. O mundo se vê envolvido em uma guerra sem lados, apenas sangue e desgraça.

A animação segue fielmente a HQ. Se você está pensando em sentar com o seu filho(a)/irmão(a)/primo(a) e assistir mais um filme sobre seus super-heróis favoritos, tome cuidado. Sem pudores ou cortes, “herói” não é mais o termo correto a ser utilizado. A “violência extrema” está presente no começo ao fim, nessa historia sombria nos deparamos apenas com a magoa e falta de valores .

Justice League: The Flashpoint Paradox, traz um enredo instigante e completamente novo nas animações do mundo DC. Com lutas brutais e desfechos impactantes, essa animação, seguindo o exemplo de todas as anteriores, que também são magníficas, será essencial na prateleira de qualquer fã, ou amante de um boa historia.

Aline Machado DC Comics Liga da Justiça Ponto de Ignição Warner Bros

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