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[BGS 2016] Testamos uns jogos e olha só no que deu!

testebgs

por Artemys Ichihara
14 de setembro de 2016

A equipe do Portal Caneca testou alguns jogos da imensidão oferecida na feira dedicada a apresentar as novidades do entretenimento eletrônico no Brasil — a Brasil Game Show (BGS) — e o review de cada uma das demos testadas vocês veem neste post! Os jogos testados foram DragonBall Xenoverse 2, No Man Sky e Battle Zone, no estande daPlayStation; Holy Avengers, Aestium, Dog Duty, Super Button Soccer e Lupin Quest, na área indie; além da demo de Resident EVIl: Biohazard e do card game de The Witcher, Gwent . Vamos aos jogos!

PlayStation


Começando por uma das maiores empresas de games a expo r no evento, um dos jogos testados, inclusive, já está disponível para compra há algum tempo. No Man Sky é um jogo de exploração espacial, onde os mundos vão sendo criados proceduralmente — o que significa que, quanto mais você joga, mais o jogo vai criando mundos para explorar, o que basicamente cria um jogo de possibilidades infinitas. O jogo teve críticas bastante mistas, entretanto, para um jogo de exploração, ele tem coisas bastante interessantes, como o fato de você ter de, de fato, construir suas coisas para continuar sua viagem, procurar matérias primas para não morrer etc. Os cenários são bonitos e as espécies de animais são únicas, então, se esse é o seu tipo de jogo, vale bastante a pena.

Por outro lado, DragonBall Xenoverse 2 parecia uma grande DLC de muitas horas do primeiro jogo da franquia. Os problemas de jogabilidade continuam basicamente os mesmos, ainda que a versão levada para experimentação fosse apenas o modo de batalha. Controles ruins, câmera estranha etc. Não faria muita diferença se a Bandai/Namco tivesse lançado apenas uma expansão para o jogo anterior, já que parece que os erros da primeira edição persistirão no volume 2. (Aliás, tem crítica de DragonBall: Xenoverse aqui).

O terceiro jogo do estande da Sony foi uma das amostras de realidade virtual (VR –virtual reality) levadas para teste: Battle Zone, um jogo de guerra que parece um sucessor espiritual de Space Invaders, Macross e tantos outros jogos de tiros em nave que no momento não vêm à cabeça. Basicamente, o jogador está no controle de um tanque de guerra e tem que derrotar outros tanques, naves, gatling turrets e demais coisas do gênero em diversos ambientes de um cenário que mistura space opera comcyberpunk. As mecânicas do jogo são simples: você anda e atira, e a câmera é controlada com o seu olhar — e aí é que está a graça. A experiência de imersão é incrível: tirando alguns detalhes — como o fato de você estar, afinal, segurando um controle, e seus pés não aparecerem num pedal –, todo o resto te leva a acreditar que sim, você está dentro de um tanque. Não importa para onde olhe: as paredes, o teto, suas costas: tudo é tomado pelo ambiente do jogo, oferecendo a sensação real de estar em outro lugar. Não é à toa que o VR é uma das grandes apostas para os consoles e PC gaming da próxima geração: afinal, os óculos FINALMENTE chegaram e com certeza revolucionarão a maneira como as pessoas jogam videogame (n.a.: se Borderlands 3 sair pra VR, além de chorar, eu vendo minha casa para poder comprar um).


Resident EVIl: Biohazard


A decepção começou quando descobrimos que o material levado não era a versão em VR que todos esperavam ver na feira. Entretanto, mais do que isso, a Capcom simplesmente levou a exata mesma demo que foi liberada na PSN meses atrás e já conta com dezenas de gameplays pelo YouTube. Nada de novo, nada a acrescentar. Mais informações? Busquem por gameplays da demo no YouTube.

Área Indie

E agora, uma das partes mais divertidas da feira : os jogos da área indie que foram testados! O primeiro jogo a ser testado foi o jogo de um dos mangás brasileiros mais famosos e um dos precursores do gênero mangá nacional, Holy Avenger. A história da publicação de Holy Avenger per si já é uma aventura, mas um jogo da franquia me parece uma grande conquista. O jogo é um beat’em up que lembra bastante jogos no estilo de Streets of Rage, podendo se alternar entre os personagens principais da aventura da HQ, cada um com um conjunto de habilidades específicas. Os gráficos são bonitos e a jogabilidade está bem redonda, apesar de ser apenas uma demo. O jogo está no Steam Greenlight, então votem pra que eles possam entrar pra plataforma da Valve!

O segundo jogo a ser apresentado é Aestium, um card gaming com uma ambientação pós-apocalíptica inspirada em Mad Max. Como jogos mais conhecidos como Hearthstone, e outros TCGs como Magic: The Gathering, o objetivo do jogador é derrotar o adversário com o seu deck, fazendo combinações de personagens, itens e suas interações com o terreno. Por estar em desenvolvimento, o jogo está em fase de balanceamento, mas já se mostrou uma grande aposta para um ótimo card game do gênero 100% desenvolvido por brasileiros. Além disso, Aestium tem uma campanha de crowdfunding na Kickante, então bora dar uma força!

Outro game testado foi Dog Duty, que também segue uma ambientação semelhante a Mad Max. Podendo controlar quatro personagens ao mesmo tempo — cada um com uma função específica — a versão de avaliação nos mostrava os primeiros minutos do jogo, onde você salva um de seus colegas da cadeia (ups! perdão pelo spoiler). Os gráficos charmosos em 16bits, a jogabilidade simples (é só clicar!), e o ambiente aberto, além de uma volta aos arcades fizeram de Dog Duty uma das gratas surpresas dos testes da BGS 2016 pro Portal Caneca. Assim como outros citados, Dog Duty está na Steam Greenlight, não se esqueçam de votar!

Super Button Soccer é, provavelmente, um dos jogos mais inusitados que testamos na BGS. Como a tradução literal já diz, ele é, sim, um super futebol de botão, mas, desta vez, na Steam. O jogo é um jogo de futebol de botão que faz paródia dos jogos de futebol como FIFA e Pro Evolution Soccer… só que com futebol de botão. A jogabilidade é simples, tanto no controle quanto no mouse, e tanto os times quanto os jogadores são “homenagens” a times e jogadores de grandes clubes brasileiros. Um exemplo? Palm Trees vs. Taquera FC. O resto eu deixo com vocês. O jogo já foi lançado na e está com um preço simpático, então bora jogar futebol de botão.

Lupy Quest é um jogo plataforma que lembra muito jogos como Sonic e Super Metroid, onde controlamos um lobo e vamos ganhando novas habilidades conforme o jogo avança. Está, também, em fase de desenvolvimento, já que o jogo em sua versão anterior tinha uma jogabilidade completamente diferente, mas já dá pra sentir que será um game onde teremos desafios com uma jogabilidade que, embora simples, traga dificuldades crescentes e não se mostre tão fácil assim. Um dos pontos fortes do jogo é a sua arte, que parece ter sido feita à mão. Esperamos que o jogo seja concluído logo pois é uma ótima recomendação!

E, claro, o link pra votar na . Deem sim para os jogos aqui citados (e para outros também) e, assim, abrir ainda mais espaço para jogos brasileiros no mercado de games!

Gwent

Por fim, o último jogo testado foi Gwent, um dos jogos mais esperados da feira. O card game de The Witcher foi um dos jogos que mais fez sucesso na feira, chegando a ter filas para o teste, e também foi um dos jogos mais elogiados do evento. Entretanto, como nem tudo são flores, aqui vão algumas críticas: o jogo foi feito não somente para quem já joga card games online, mas também para quem já joga The Witcher. Ou seja: se você não tem costume de jogar card games E The Witcher (porque só um, ou só outro não adianta muita coisa), provavelmente você ficará um tanto perdido. O uso das cartas nem sempre parecia óbvio e o jogo tem um problema grave de entendimento intuitivo. Apesar disso, o jogo parece estar balanceado e o sistema de vitórias é bem simples (soma por pontos) o que pode ser um aspecto positivo para o game além dos gráficos e artes de cartas maravilhosos — disso não há o que reclamar. De um ponto de vista pessoal, eu, Artemys, achei o jogo um tanto complicado para quem é leigo e pode acabar não agradando quem não tenha costume com jogos de cartas e/ou não jogue The Witcher, mas em geral é um game a se recomendar.

E esses foram os jogos testados pela nossa equipe na BGS 2016! Vocês chegaram a testar algum desses jogos; o que acharam? Testaram outros que gostariam de recomendar? Mande as sugestões para o nosso email () ou pelo post do facebook da matéria!

revisado por Aline Machado

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