Olá Canecas, aqui é a Mari, de volta pra essa coluna de Meldels! Quando não estou escrevendo sobre os políticos lindezas desse País no meu trabalho nº3, eu estou escrevendo nessa caneca sábado sim/sábado não, no meu trabalho número 2! Espero que gostem!
[IMPORTANTE:] Essa coluna deveria ter saído no último sábado [26], mas por problemas técnicos (eu esqueci de agendar, haha), ela está saindo neste sábado, (3). Mas no próximo sábado também haverá uma coluna, e assim voltaremos com a programação normal.
Quem acompanhou minha coluna passada, sabe que eu falei de um tema meio pesado, e meio que prometi que falaria de coisas mais leves aqui. Bom, eu menti, haha! (na verdade eu só decidi sobre o que eu escreveria ontem, e acabou sendo isso. Acontece) Hoje nesse espacinho eu quero ter um momento pra falar sobre eu sendo uma garota. Na verdade, eu sendo uma garota num convívio nerd. Na verdade, eu vou falar sobre como é a vida de uma garota num convívio nerd.
A ideia para essa coluna veio depois de uma conversa com um amigo e depois de umas experiências vividas por uma amiga minha por mim.
O primeiro caso que eu vou relatar aconteceu hoje mesmo: eu estava em um grupo de Whatsapp voltado para que as pessoas que vão para a Campus Party Recife 3 possam se conhecer, comprar coisas, etc. Tive um tempo livre do meu estágio e fui falar no grupo (onde eu ainda não tinha falado nada). Não bastaram duas frases pra que vários caras começarem a comentar “LoL, uma garota no grupo?” ou “Nossa, é uma garota!” e dois caras virem falar comigo e me chamar pra sair. Tipo, do nada.
Quer dizer, como assim? Eu não conheço nenhum dos dois, nunca falei com nenhum dos dois, nunca VI nenhum dos dois, e eles realmente acham que têm o direito de vir, perguntar meu nome e perguntar se eu quero sair? Só porque eu sou uma mulher que frequenta um lugar mais destinado a homens? NÃO! NÃO FUNCIONA ASSIM!
E olhem que eu nem sou um símbolo sexual, muito (muito!) longe disso. E não acontece só comigo. Acontece nas gurias que vão comprar quadrinhos nas bancas, com as meninas que gostam de CatWoman e fazem coplay (não estou falando de attwhores, isso fica pra outra coluna), daquelas meninas que frequentam qualquer lugar e automaticamente se transformam em “alvos de interesse” de todos os homens presentes.
Sem falar no preconceito. Além das cantadas, das apalpadas (sim, elas acontecem) e das gracinhas, existe o maldito preconceito. Se a menina é muito gostosa, é AttWhore (existem casos e casos, mas, novamente, são temas para outra coluna). Se é magrela, é criança, é menininha, não é levada a sério. Se é acima do peso, é basicamente “Who fed Caitlyn?”
(espero que esteja legível)
Caras, se eu preciso aturar ISSO:
ISSO:
E ISSO:
Vocês podem aguentar isso:
(procurei cosplays malfeitos por garotas, mas não encontrei. Coincidência?)
Agora reparem na qualidade do cosplay de Caitlyn, do League of Legends, da garota. Não está perfeito, claro, mas nem se compara aos mostrados acima. E não sou eu querendo manipular vocês com imagens não! Podem dar uma busca no google, eu desafio vocês.
E não preciso nem falar sobre as garotas que sofrem preconceito quando jogam algo. Preciso?
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(sim, eu kibei o vídeo daqui. Dá uma lida)
Não, não preciso.
O que eu estou tentando dizer nessa coluna é que garotas nerds existem. E existem aos montes, e em mais lugares que vocês possam imaginar. Mas muitas delas não vão sair de suas tocas e conviver normalmente enquanto forem tratadas como um pedaço de carne/um lixo/uma pessoa sem importância.
Então, caros padawans, a Mari prega: sem diferença de gêneros! Vamos lembrar que a genética é um pouco diferente, mas a massa cinzenta não.
Beijos pessoas, e até a próxima coluna, onde eu prometo que falarei de algo mais feliz (de novo, eu posso estar mentindo)
Cheers!
P.s: Sobre AttWhores:
Duvida?
(Se você é alguma dessas garotas, desculpa, mas você não está fazendo isso certo)
P.P.S: Comentários com rage de qualquer tipo serão ignorados.