Por Adrien
Bom… Eu gostei pra caramba desse episódio. Eu esperava um pouco mais dele, porque semana que vem tem o episódio da mid-season e depois as infelizes férias de Supernatural. Esperava desenvolvimento sobre o que aconteceu com Crowley, qualquer coisa sobre Castiel ou sobre a guerra dos anjos. Achei que eles poderiam ter aproveitado mais e criado mais expectativa para o seguinte, mas não posso reclamar muito porque eu me diverti muito assistindo Rock and a Hard Place.
O destaque do episódio foi Dean. Porque eu senti que esse era o Dean do início do seriado, quando ele só era um guri que tinha perdido a mãe, e não alguém que perdeu a mãe, mais algumas pessoas, precisou sacrificar coisas, foi para o Inferno… Enfim. Esse Dean, pra mim era o mesmo que diria “I’m Batman” com orgulho. Eu não vi ele magoado aí, enquanto decorria o caso da deusa que queimava as virgens que rompiam com o voto de castidade. E é exatamente por esse tema que tivemos o velho Dean de volta.
Foi hilário assim que começou. Eu não sei, mas eu praticamente presenti uma leve crítica a algumas igrejas quando os irmãos Winchester pegam o “contrato” que diz que eles prometem ser virgens e então a moça diz que eles podem assinar mesmo já terem feito sexo antes, e Dean já começa a fazer uma brincadeira: “Bem, você não pode desfazer depois de tocar o sino, né?” e… Pode! Assinando seu nome e você era “re-virginzado”. Assim que eles assinam, Sam tem certa dificuldade mas tenta entrar no papel para conseguir descobrir sobre os desaparecidos que frequentavam a igreja. Enquanto isso, Dean tem aquele sorriso pervertido no rosto que, claro, já é o suficiente para sabermos que o intuito dele ali é levar tudo na brincadeira e provocar aquelas virgens e falsas virgens.
Era claro que por agir de acordo com os instintos e se desinteressar pelo caso, Dean ia se dar mal. Porém, não foi previsível que a loira que ele estava desejando ficar era uma porn star. Aliás, não qualquer estrela, mas sim, uma das… Ídolos, digamos assim, de Dean. Assim que ele encontra numa gaveta, os DVDs que condiziam que ele a conhecia sim de algum lugar, Dean fica nervoso. Então pronto, ele consegue a oportunidade de transar com uma atriz pornô e uma de suas prediletas.
Assim que eles são pegos por romperem o voto de castidade, o episódio fica sério e perde o encanto. Assim que a Jody Mills apareceu de novo para salvá-los, percebi que esse episódio não teve nada da história principal e era mais outro filler. A partir daí, não me diverti tanto mais.
A deusa repara que Sam está ainda “podre” – nem sei se eu deveria colocar aspas aqui – por dentro, e que deveria estar morto. Ela é bem mais direta do que vimos outros personagens dizerem, mas a cena pareceu repetitiva de qualquer jeito. Só que dessa vez, Sam se sente estranho e questiona Dean, perguntando se essa coisa morta que está dentro dele, é ele mesmo. Como se ele se culpasse ou sentisse o peso de todas as coisas que fez e precisou se sacrificar. É aí que vimos o Dean pós-Inferno de novo, se sentindo culpado porque Zeke não deixa que ele conte a Sam o que está acontecendo. Nada muda. Parece que semana que vem teremos um episódio tumultuado.