Por Adrien
O Lado Bom da Vida é um livro com uma história romântica inesquecível. E vocês podem ter certeza disso porque eu não gosto de romances, nem livros e nem filmes. Porém, me apaixonei assim que comecei a ler sobre Pat Peoples e todos os personagens envolventes.
A trama começa quando Pat, um ex-professor, sai de uma instituição psiquiátrica, a qual ele se refere por “o lugar ruim”. Ele não sabe por que foi parar lá e nem quanto tempo ficou. A única coisa que sabe é que sua esposa Nikki decidiu que eles deveriam ter um “tempo separados”.
Decidido a ser uma pessoa melhor e a praticar “ser gentil invés de ter razão”, Pat inicia seu vício em exercícios físicos. Sendo otimista e esperançoso, ele se determina a reatar com Nikki, porque ele acredita em finais felizes. Nesse termo, por mais que Pat esteja fora de sua sanidade mental, é fácil se identificar com suas revoltas quando ele lê clássicos americanos que possuem fins depressivos.
Além do problema da esposa não querer revê-lo, Pat precisa aguentar o pai se recusando a falar com ele e enfrentar a dura realidade que vai surgindo em sua mente aos poucos, em lápsos de memória.
Em diversos pontos da leitura, há frases que parecem feitas para serem quotadas. Como cita o livro, “a vida não é um filme de censura livre para fazer com que a pessoa se sinta bem. Muitas vezes a vida real acaba mal, (…) E a literatura tenta documentar essa realidade, mostrando-nos que ainda é possível suportá-la com nobreza.”
Matthew Quick, autor do livro, escreve de uma maneira que flui facilmente e que dá vontade de ler a história toda em um único dia. Ele cativa com seus personagens interessantes, e também encanta ao inovar os romances criando essa trama emocionante.
Título: O Lado Bom da Vida
Autor: Matthew Quick
Editora: Intríseca
Páginas: 254
Há também uma versão cinematográfica, que levou a capa do livro com Bradley Cooper e Jennifer Lawrence. A diferença é que a carisma entre os atores, que deixou o filme com um jeito de dramédia. Pra quem gostou do livro, recomendo também o filme que foi muito bem adaptado.